CORONAVIRUS
São Paulo, 20 de abril de 2020.
Orientação é especialmente relevante neste momento em que o Ministério da Saúde incluiu gestantes e puérperas como grupo de risco para COVID-19.
A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, SOGESP, reitera às pacientes – e a todos os cidadãos – seu compromisso histórico em prol da redução da morta materna. O Brasil segue ainda bem acima da meta da Organização das Nações Unidas para 2015, que previa a redução de 35 para cada 100 mil nascidos vivos. E mais longe ainda do patamar tido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde, de 20 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.
Não se deve tirar isso de foco jamais, mesmo diante de circunstâncias de enorme risco, como a representada hoje pelo COVID-19. Os ginecologistas e obstetras têm essa consciência e compromisso.
A assistência à gestante tem que continuar normalmente. É indispensável que as futuras mães estejam conscientes da importância de prosseguir com o acompanhamento à sua gravidez. Não é hora nem de se cogitar em abandonar o pré-natal. As gestantes precisam continuar se cuidando, com a meta de um parto tranquilo, seguro e humanizado, em uma estrutura organizada e estruturada. As principais causas da mortalidade materna (pressão alta, hemorragia e infecções) devem ser combatidas com atendimento de excelência e informação.
Para tanto, a SOGESP atua ininterruptamente pelo fortalecimento dos serviços de saúde, a eliminação das barreiras ao acesso, e a atualização dos especialistas em Ginecologia e Obstetrícia para lidar com todos os problemas que podem ocorrer durante a gestação, incluindo a pandemia de COVID-19.
Fonte: SOGESP – ASSOCIAÇÃO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DE SÃO PAULO